A Internet foi criada em
1969, com o nome de Arpanet. Interligava apenas quatro computadores de
universidades nos Estados Unidos, e durante muito tempo ficou restrita à área
acadêmica. No Brasil, a Internet chegou por volta de 1988, para auxiliar nas pesquisas
universitárias, e sua operação estava subordinada ao Ministério da Ciência e
Tecnologia. Mas foi somente a partir de 1995, que a Embratel, por meio de uma
autorização do Ministério das Telecomunicações, disponibilizou seu acesso para
o uso comercial. (Fonte:
Editora Érica).
O
número de internautas no mundo já é de 3,2 bilhões no mundo, segundo dados
divulgados pela UIT (União Internacional das Telecomunicações), órgão vinculado
à Organização das Nações Unidas (ONU).
Há
15 anos, os usuários de internet eram apenas 400 milhões. Em 2000, os
internautas eram 6,5% da população mundial. Em 2015, esse índice subiu para
43%. A proporção de casas com conexão à rede chegou a 46% no ano. Essa
porcentagem é maior na Europa (82,1%) e menor na África (10,7%). (Fonte: Revista Superinteressante)
A
internet é um mar bravio e nós só temos uma canoa e um remo para nos sustentar.
Hoje,
como se pode ver nestas estatísticas atualizadas, metade da população mundial
tem acesso à internet, e destes, metade a acessa todo dia.
O que tem na internet?
Informações, notícias, entretenimento, comunicação, etc. Tudo o que um jovem
precisa pra encontrar refúgio do seu dia-a-dia e se manter conectado com o
mundo.
Um teclado, um monitor e o mundo,
literalmente um mundo pela frente. Assim é a internet; incontestavelmente um
veículo altamente importante para o globo atual por suas inúmeras áreas de
atuação, bem como pro Maligno, e sabiamente usado por ele; que no anonimato da
virtualidade oferece aos ávidos pelo pecado (todos nós), a satisfação, em
especial aos que buscam a pornografia e filosofias espiritualista. A internet
envolve todas as faixas etárias, indistintamente. É fato de que os cristãos, em
especial os jovens, têm feito uso desta ferramenta para secretamente extravasar
toda a maldade da carne. Anônimos, fora do alcance dos olhos de familiares,
presbíteros, pastores e demais autoridades da igreja; encontram uma situação de
liberdade que os encoraja a agir segundo as inclinações de seus corações e
fazem coisas terríveis. Esquece-se que o Senhor a tudo vê e certamente tais
pecados não passam desapercebidos diante do trono e serão cobrados no tempo
oportuno. (Ap 2.23).
Ou talvez você jovem, não acesse
esse tipo de conteúdo, mas segue perfis tendenciosos nas suas redes sociais,
que, de maneira subterfúgia, blasfema contra o nome de Deus. E você ri disso.
O meu adendo hoje a nós, cristãos,
é contra a furtividade da internet. Ela não é como um predador sedento por sangue
que nos espera tropeçar para nos devorar. Pelo contrário, ela é como uma
armadilha, posta de uma forma que você pense estar tudo seguro e tranquilo...
Até pisar no lugar errado.
No Brasil, a média é que cada
brasileiro passe pelo menos 5 horas por dia conectado. O quanto de informação
se consegue obter neste tempo? Útil e inútil?
O mundo online virou o paraíso dos
procrastinadores. E aí o próprio autor se encaixa nisso. Este é um pecado
contra o qual eu tenho lutado constantemente com algumas vitórias em Deus.
Segue o testemunho:
Sou por natureza amante do
solitarismo, portanto a internet me dá uma válvula de escape sem tamanho para
resolver os meus problemas. Menos os que não podiam ser resolvidos pelo
computador.
Ao perceber a quantia de tempo que
eu gastava na internet, comecei a me incomodar. Minhas tarefas caseiras,
eclesiásticas, escolares, sociais... Tudo estava indo ralo abaixo. Dei o
primeiro passo e excluí uma rede social. Maravilha. Só faltam mais 4. Seis
meses depois foi mais outra. E depois mais outra.
Hoje ainda passo bastante tempo na
internet, mas mais como passatempo do que como desculpa para procrastinar. Ouço
muitos amigos falando que “não conseguem” se desfazer de suas contas virtuais.
Isso é escravidão meus amigos, cuidado!
A procrastinação é um pecado que
não vem tão somente da internet. É inerente ao homem e a web é apenas mais uma
forma (bem prática) que encontramos para pecar. Jesus era alguém pronto e
disposto a trabalhar incessantemente na obra que veio realizar (p. ex., Lc
9.51; Mt 8.6-8,13; Jo 5.30). Paulo também fala sobre coisa parecida em
Tessalonicenses: “de modo que vos porteis
com dignidade para com os de fora e de nada venhais a precisar” (1Ts 4.12).
Em outras palavras, tanto o seu
testemunho diante de descrentes como o seu amor pela Igreja, pela família e por
Deus podem ser manchados pela procrastinação. E pelo que vê na internet.
Eu não quero aqui de forma alguma
dizer que cristãos não podem usar a internet e tudo o mais. Quero dizer sim,
que a internet deve ser usada para a glória de Deus. E que a maioria do que é
visto, postado e assistido em redes sociais não exerce esse papel. Falei demais
de facebook, twitter e etc? Ok, vou dar outros exemplos como sites de fofocas,
de piadas ou de filmes blasfemadores (como já foi dito), de vídeos com shows
indecentes, de músicas com letras imorais... Enfim, para pecar não precisamos
de ajuda. Precisamos sim, de Deus para nos santificar.
Que possamos vigiar para não pecarmos. Que Deus nos dê olhos analíticos para refutarmos
aquilo que vai de encontro à sua Palavra.
Vamos usar a internet como
instrumento santificador que espalha o evangelho verdadeiro!