Como navios blindados seguimos em frente, resistindo ao inimigo de nossa alma, lutando até o sangue contra o pecado e vencendo o mundo, pelo temor do Senhor, o Deus Todo-Poderoso.

(Cada autor deste blog é responsável por suas opiniões e criações)

sábado, 13 de junho de 2015

Presos pela Teia - Libertos por Cristo

A Internet foi criada em 1969, com o nome de Arpanet. Interligava apenas quatro computadores de universidades nos Estados Unidos, e durante muito tempo ficou restrita à área acadêmica. No Brasil, a Internet chegou por volta de 1988, para auxiliar nas pesquisas universitárias, e sua operação estava subordinada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Mas foi somente a partir de 1995, que a Embratel, por meio de uma autorização do Ministério das Telecomunicações, disponibilizou seu acesso para o uso comercial. (Fonte: Editora Érica).
O número de internautas no mundo já é de 3,2 bilhões no mundo, segundo dados divulgados pela UIT (União Internacional das Telecomunicações), órgão vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU).
Há 15 anos, os usuários de internet eram apenas 400 milhões. Em 2000, os internautas eram 6,5% da população mundial. Em 2015, esse índice subiu para 43%. A proporção de casas com conexão à rede chegou a 46% no ano. Essa porcentagem é maior na Europa (82,1%) e menor na África (10,7%). (Fonte: Revista Superinteressante)

A internet é um mar bravio e nós só temos uma canoa e um remo para nos sustentar.
Hoje, como se pode ver nestas estatísticas atualizadas, metade da população mundial tem acesso à internet, e destes, metade a acessa todo dia.
O que tem na internet? Informações, notícias, entretenimento, comunicação, etc. Tudo o que um jovem precisa pra encontrar refúgio do seu dia-a-dia e se manter conectado com o mundo.
Um teclado, um monitor e o mundo, literalmente um mundo pela frente. Assim é a internet; incontestavelmente um veículo altamente importante para o globo atual por suas inúmeras áreas de atuação, bem como pro Maligno, e sabiamente usado por ele; que no anonimato da virtualidade oferece aos ávidos pelo pecado (todos nós), a satisfação, em especial aos que buscam a pornografia e filosofias espiritualista. A internet envolve todas as faixas etárias, indistintamente. É fato de que os cristãos, em especial os jovens, têm feito uso desta ferramenta para secretamente extravasar toda a maldade da carne. Anônimos, fora do alcance dos olhos de familiares, presbíteros, pastores e demais autoridades da igreja; encontram uma situação de liberdade que os encoraja a agir segundo as inclinações de seus corações e fazem coisas terríveis. Esquece-se que o Senhor a tudo vê e certamente tais pecados não passam desapercebidos diante do trono e serão cobrados no tempo oportuno. (Ap 2.23).
Ou talvez você jovem, não acesse esse tipo de conteúdo, mas segue perfis tendenciosos nas suas redes sociais, que, de maneira subterfúgia, blasfema contra o nome de Deus. E você ri disso.
O meu adendo hoje a nós, cristãos, é contra a furtividade da internet. Ela não é como um predador sedento por sangue que nos espera tropeçar para nos devorar. Pelo contrário, ela é como uma armadilha, posta de uma forma que você pense estar tudo seguro e tranquilo... Até pisar no lugar errado.



No Brasil, a média é que cada brasileiro passe pelo menos 5 horas por dia conectado. O quanto de informação se consegue obter neste tempo? Útil e inútil?
O mundo online virou o paraíso dos procrastinadores. E aí o próprio autor se encaixa nisso. Este é um pecado contra o qual eu tenho lutado constantemente com algumas vitórias em Deus. Segue o testemunho:
Sou por natureza amante do solitarismo, portanto a internet me dá uma válvula de escape sem tamanho para resolver os meus problemas. Menos os que não podiam ser resolvidos pelo computador.
Ao perceber a quantia de tempo que eu gastava na internet, comecei a me incomodar. Minhas tarefas caseiras, eclesiásticas, escolares, sociais... Tudo estava indo ralo abaixo. Dei o primeiro passo e excluí uma rede social. Maravilha. Só faltam mais 4. Seis meses depois foi mais outra. E depois mais outra.
Hoje ainda passo bastante tempo na internet, mas mais como passatempo do que como desculpa para procrastinar. Ouço muitos amigos falando que “não conseguem” se desfazer de suas contas virtuais. Isso é escravidão meus amigos, cuidado!        
A procrastinação é um pecado que não vem tão somente da internet. É inerente ao homem e a web é apenas mais uma forma (bem prática) que encontramos para pecar. Jesus era alguém pronto e disposto a trabalhar incessantemente na obra que veio realizar (p. ex., Lc 9.51; Mt 8.6-8,13; Jo 5.30). Paulo também fala sobre coisa parecida em Tessalonicenses: “de modo que vos porteis com dignidade para com os de fora e de nada venhais a precisar” (1Ts 4.12).
Em outras palavras, tanto o seu testemunho diante de descrentes como o seu amor pela Igreja, pela família e por Deus podem ser manchados pela procrastinação. E pelo que vê na internet.

Eu não quero aqui de forma alguma dizer que cristãos não podem usar a internet e tudo o mais. Quero dizer sim, que a internet deve ser usada para a glória de Deus. E que a maioria do que é visto, postado e assistido em redes sociais não exerce esse papel. Falei demais de facebook, twitter e etc? Ok, vou dar outros exemplos como sites de fofocas, de piadas ou de filmes blasfemadores (como já foi dito), de vídeos com shows indecentes, de músicas com letras imorais... Enfim, para pecar não precisamos de ajuda. Precisamos sim, de Deus para nos santificar.

Que possamos vigiar para não pecarmos. Que Deus nos dê olhos analíticos para refutarmos aquilo que vai de encontro à sua Palavra. 
Vamos usar a internet como instrumento santificador que espalha o evangelho verdadeiro!