Como navios blindados seguimos em frente, resistindo ao inimigo de nossa alma, lutando até o sangue contra o pecado e vencendo o mundo, pelo temor do Senhor, o Deus Todo-Poderoso.

(Cada autor deste blog é responsável por suas opiniões e criações)

sábado, 30 de agosto de 2014

Sobre o inato e o influenciável num ser emotivo e consciente

O ser-humano é constituído de inúmeros atributos inatos, expressos em faculdades como pensar, comunicar-se e afetuar-se. Também, em grandes proporções, somos compostos por elementos de pessoas, ambientes e circunstâncias que nos circundam. Neste segundo plano, somos muito mais etéreos, e, sem qualquer nível de reflexão, a visão/opinião exterior de alguém sobre algo (ou vice-versa) pode sobrepor-se à nossa sem notarmos.

Ao encaixarmos isso na realidade de um jovem cristão, como nós -encouraçados-, observar-se-á uma pessoa com defeitos e qualidades, antes totalmente depravado, e que, ao ser convertido, deixa de ser influenciado majoritariamente pelo chamado 'século', o não-eterno, para viver cotidiano, amizades, hábitos e linguajares que remetem ao Eterno.
Ainda que, revestido pela Graça, este cristão é pecador, de uma péssima estirpe, e suscetível a vícios. O desenvolver espiritual deste ser vai depender da sua intimidade com a Palavra de Deus. Ela é capaz de desfazer os hábitos errôneos que são adquiridos na igreja ou fora dela. A Bíblia é o poderoso caminho para que a nossa imaturidade doutrinária se reverta em um conhecimento mais satisfatório do Criador e de Sua relação para conosco. Deixemos a preguiça de lado, vamos meditar e fugir das armadilhas do Mal que estão fora dos muros da igreja, mas, também, dos ventos de doutrina e da superficialidade que podemos adquirir com o tempo na igreja.


Para exemplificar, dissertarei sobre a corriqueira atribuição do sentido de emoção à palavra coração na Bíblia. A impressão que muitos têm é que só é possível encontrar Deus e relacionar-se com Ele mediante uma grande emoção. E, para tal, usa-se muito a palavra coração. Contudo, se listarmos aqui alguns exemplos, ver-se-á que substituir coração por -consciência- faz muito mais sentido. Mostra-se, assim, como Deus se expressa e podemos percebê-Lo, TAMBÉM, de maneira racional. Até em exemplos como "O cântico de Ana" em 1 Sm 2:1 (O meu coração se regozija no SENHOR...), onde há uma carga emotiva forte, pode-se inferir que ela o faz com consciência de quem é o Deus ao qual ela entoa um louvor.

Aos exemplos: 
1- Gênesis 17:17 ACF - 'Então caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse no seu coração: A um homem de cem anos há de nascer um filho? E dará à luz Sara da idade de noventa anos?'
2- Gênesis 20:6 ACF - 'Bem sei eu que na sinceridade do teu coração fizeste isto;'
3- Salmos 4:4 AA - 'Irai-vos e não pequeis; consultai com o vosso coração em vosso leito, e calai-vos.' (Essa passagem deixa explícita a ideia)
4- Salmos 14:1 AA - 'Diz o néscio no seu coração: Não há Deus.' 
5- Isaías 33:18 TB - 'O teu coração meditará o terror: onde está aquele que registrou, onde está quem pesou o tributo, onde está o que numerou as torres?'
6- Isaías 44:18 ACF - 'Nada sabem, nem entendem; porque tapou os olhos para que não vejam, e os seus corações para que não entendam.' (E, desde quando, emoção entende algo? rs)


Os exemplos são vastos e a minha conclusão é que correlacionam emoção com coração em consequência da psicologia moderna. O que entendo desses versos citados é que Deus conhece o nosso coração, e quer que, com ele, busquemo-Lo e adoremo-Lo com toda a nossa consciência. Plano de Deus!
Então, que o Senhor nos direcione para abandonarmos nossos vícios, que estejamos sempre atentos ao que condiz ou não com seus mandamentos e que possamos compreendê-Lo de maneira mais holística, utilizando: intelecto, volição, emoção, coração, consciência e o que mais for possível citar.


Sola Fide!

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Morrer para viver



Um dia nós nascemos. De certo você não recorda. Já imaginaram o quanto seria interessante se nos lembrássemos? Felizmente, pois essa é a vontade de Deus, não lembramos. Mas não fique triste (falo como se tivessem ficado, não é?). Deus nos permite relembrar outro momento: o nascer de novo (Cl 2:13). Certamente aquele foi o fato mais importante da sua vida, pelo menos deveria ser, porque a vida de nada valeria se não fôssemos alcançados pela Graça de Deus por meio da fé em Jesus (Mc 8:36).

O Todo Poderoso em sua infinita sabedoria tem as mais variadas formas de nos chamar. Alguns de forma, aos nossos olhos, ‘grandiosa’, já outros de forma bem ‘simples’. Na verdade a graça que abundou na vida de um ladrão (Lc 23:39-43) foi a mesma que atuou na vida de um homem que sempre observou os mandamentos (Jo 3). Ou seja, todos precisam da Graça.

A salvação em Cristo é algo irreversível, não há como perdê-la (Rm 8:39), afinal ela não vem de nós, é dom de Deus (Ef 2:8). Sendo assim podemos pecar loucamente sem se preocupar? Creio que a passagem seguinte responde essa pergunta:

“Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde?
De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?” (Rm 6:1-2).

O apóstolo Paulo deixa muito claro que a expiação de Deus por meio do sangue do Cordeiro não nos dá o direito de não lutar contra o pecado, pelo contrário, ele deve ser o nosso combustível para a batalha da qual herdamos quando entregamos, pela vontade de Deus, nossa vida a Cristo. Sim, herdamos as dores por fazer a vontade do Pai. Porém essas dores serão revertidas em gozo eterno na nova Jerusalém.

Se de fato somos convertidos a Cristo, um dia nos encontraremos com ele. A pergunta é: como nos preparamos para esse encontro?

A resposta todos sabem, alguns podem inclusive citar passagens sem colar,  João 15:10-11, por exemplo, mas quando deparados com os conflitos na prática, o resultado é outro. Sendo assim eu reformulo a pergunta: como estamos nos preparando para a volta do Messias?

A Bíblia é a nossa única regra de fé e prática. Fé e prática são duas coisas que estão diretamente ligadas. Não há como ter fé sem obras e não tem como agradar a Deus com nossas obras sem fé.

“Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta” (Tiago 2:26).

Deus não somente nos deu a salvação como também as ferramentas para lutar contra o pecado, o Mundo e Satanás (Ef 6:13-18). Infelizmente nós insistimos em ignorar a dependência de Deus. Chega a ser irônico quando buscamos dependência do Senhor de forma independente. Falamos “eu confio em Ti”, mas ao passarmos por um problema, e não conseguindo resolvê-lo logo, ficamos ansiosos.

Quando olhamos para nossas vidas e vemos as maravilhas operadas pelo Senhor, ficamos encantados com tamanhas transformações. Glória a Deus por isso. Só não podemos nos esquecer de que a santificação é um processo constante. O pecado é sutil, ele não dorme, está dentro de nós esperando um momento para nos derrubar.

“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jeremias 17:9).

Há uma grande diferença entre corrupto e DESESPERADAMENTE corrupto. Para melhor entendermos do que estou falando vamos ler Mateus 5:21,22 e 27 à 28:

“Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno.

Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério.
Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela”.

Nesta passagem Jesus nos mostra que o pecado, como eu disse, é sutil. Qual pessoa nunca se irou ou deu aquela olhadela além da conta pra moça, ou rapaz, que estava passando na rua? Ou ainda, quem nunca “comentou” da vida do próximo sem o consentimento dele?

Todos erram. Como estamos cansados de ouvir, Deus ama o pecador, mas abomina o pecado. Repito o que já disse nesse texto: a expiação de Deus por meio do sangue do Cordeiro não nos dá o direito de não lutar contra o pecado.

Devemos odiar o pecado, lutar contra essa nossa natureza, renunciar a nós mesmos a cada dia. Assim como Isaías (Is 6:5) devemos chorar diante do Deus santo. Não necessariamente com lágrimas. Chorar com a alma ao vermos o quanto somos pobres e não merecedores da vida eterna.

Para finalizar, eu gostaria de tocar rapidamente em dois pontos cruciais para a busca de uma vida justa diante de Deus:

ORAÇÃO. É possível ser amigo de alguém sem diálogo? Não. Nosso relacionamento com Deus funciona da mesma forma, sem oração não há como termos uma vida de intimidade com o Pai. Portanto orai sem cessar (1 Ts 5:17).

MEDITAÇÃO. Todos os dias precisamos tomar mais ou menos dois litros de água e pelo menos duas refeições bem abastecidas. Caso contrário, nosso corpo sentirá a ausência dos nutrientes. Nosso espírito de igual modo precisa de alimento. A meditação na Palavra é o que precisamos para nos mantermos firme no Senhor.


Portanto, queridos, busquemos a cada dia manter os olhos firmes no Filho do Homem. A presença verdadeira de Cristo em nossas vidas é capaz de nos aperfeiçoar a Sua vontade. Quanto mais próximos de Deus chegamos, mais notamos o quanto estamos distantes de fazer Sua perfeita vontade.
Morramos para que possamos viver.

sábado, 9 de agosto de 2014

És antes de todas as coisas



O tema existência de Deus, sob o questionamento de ser fato verdadeiro ou não, gera em todas as camadas da sociedade discussão, principalmente entre pesquisadores que buscam provas concretas da realidade divina. Argumentam tais intelectuais, não haver indícios suficientes justificando que Deus existe.

Na busca pela verdade, a bíblia representa uma fonte de evidências contendo registros históricos, os quais tanto oferecem mostras do passado (acontecimento, condutas e costume), quanto referências, respaldo e guia para nossa vida nos dias atuais. No entanto, nossa intenção é discutir com aqueles que negam o criacionismo e consequentemente da bíblia desacreditam (apologética). Evitemos então o uso dos argumentos expostos na escritura sagrada, para seguir a linha “científica” tão abordada e almejada por aqueles que procuram avidamente por provas.  

As metodologias de pesquisas, sejam sobre aspectos religiosos ou laicos são semelhantes, sendo tênues suas linhas de análise. Aqueles que adotam o evolucionismo como teoria, defendem a ideia de um universo eterno, porém estudos relatam que este nem sempre existiu. A grande explosão (big bang) – teoria mais utilizada para explicar a formação do universo - somente ocorreu quando o espaço começou a emanar energia. De onde surgiu essa energia?! Tais teóricos expõem um ponto de partida para formação do universo, o que não quer dizer que seja o princípio de tudo, afinal essa energia emanada veio de algum lugar. Assim sendo, é insustentável a idéia de não ter havido uma primeira causa.

A coincidência não é pilar de argumentos para justificação de matéria complexa, tão pouco fonte de explicação para pesquisadores. O funcionamento do universo em si e sua própria evolução, evidenciam que combinações pontuais ocorreram apontando para um planejamento prévio que cominasse na atual estrutura do espaço. O planeta em que habitamos também demonstra que acontecimentos de extrema peculiaridade (distância entre a Terra e o Sol, tonalidade do Sol, massa do planeta Júpiter, gravidade, inclinação da Terra entre outros)¹ ocorreram para que fosse possível a vida na terra, bem como para que houvesse uma interação harmônica entres os elementos que a constituem.

Façamos agora uso da analogia, uma ferramenta tão útil para tornar cristalino – ou próximo disso - o que pode ser turvo no vasto mar da busca por conhecimento.

O maestro, na orquestra sinfônica contemporânea, sustenta um patamar de solista. Sua importância em uma orquestra é tamanha que, mesmo dentre músicos de inquestionável talento e habilidade, seria impossível a execução de determinadas obras sem ele. O funcionamento harmônico de tão hábil conjunto artístico demanda um regente conhecedor de cada instrumento e suas peculiaridades, bem como a ordem e intensidade de suas execuções.
 
Objetivando o cumprimento das intenções cristalinas que nossas comparações almejam, devo especificar que nosso exemplo supracitado, será utilizado quanto à estrutura na qual se constitui. Logo, da orquestra sinfônica, peço que agora se atenha ao que for concernente a sua complexa formação e componentes, seu importante regente e o trabalho em conjunto – como conjunto – em busca de harmonia e excelência.

Para a constituição e clareza de nosso paralelo traçaremos a outra reta, esta agora trazendo a formação da Terra, nosso planeta.

Nosso globo é constituído por diversos elementos, todos eles com sua importância e funções, formando uma inteligente estrutura de complicado funcionamento e que se completam em cada uma de suas atividades conjuntas; é perfeito.

Perfeição é plenitude, é completo, não possui falhas, Deus é assim. Ressaltamos toda sua grandeza na criação, no princípio de tudo. O criador é o início, mas é também o meio e o fim, é total e tudo que precisamos. “Portanto sejam perfeitos, como perfeito é o pai celestial de vocês.” (Mateus 5:48)

É perfeito porque Deus fez, Deus planejou. O Regente de todo o universo, sabia exatamente a hora que cada tom de eletromagnetismo deveria tocar, sabia a intensidade de cada acorde de prótons e nêutrons, cada batida de energia, todas as notas em harmonia, dando a nós a partitura perfeita. Louvado seja o nome do SENHOR.
 
Porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis. (Romanos 1. 19-20, Bíblia Sagrada, Almeida Revista e Atualizada).

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¹ Hugh Ross, Ph. D. Reasons To Belive.

Por Henrique Maravalha

P.s.: A princípio me pareceu mais adequado a comparação utilizando o universo como um todo, uma vez que a infinita grandeza e força do Maestro (o Senhor Deus) desta parte da analogia permitiriam tão abrangente sistema, no entanto, nossas intenções ilustrativas se adequavam mais a proporções menores (a terra).

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

De quem você é?


Como bem sabemos, vivemos dias “terríveis”, estamos vivendo no meio de um povo que é entregue à idolatria, que faz do homem o seu próprio deus. Vemos também o contrário, líderes que se denominam algo que não são, encontramos apóstolos, patriarcas etc. Porém, o que mais me chama a atenção nessa história toda, é a postura de cada um, e a motivação, ou melhor, a quem estamos seguindo.
            
Pois bem, apesar de eu ter falado que vivemos tempos “terríveis”, e de fato vivemos, este não é um mal exclusivo do nosso século, pelo contrário, desde os tempos de Moisés, quando o povo de Israel preferiu adorar a um bezerro de ouro feito por mão humanas (Êxodo 32:4), ou mesmo nos tempos do apóstolo Paulo, quando o povo dava mais credibilidade ao mensageiro do que à própria mensagem, e isto, sem dúvida alguma, o deixava bastante preocupado. Vejamos a seguinte passagem: “Refiro-me ao fato de cada um de vós dizer: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo.” (1 Coríntios 1:12) Eis a pergunta, de quem você é? A quem tem seguido?
 
Deixe-me refrescar sua memória, a igreja de Corinto era bastante problemática, porém não muito diferente de nossas igrejas hoje, foi Paulo quem fundou a igreja de Corinto, mas ele não estava sempre presente, e teve ajuda no processo de edificação, e alguns dos que ajudaram foram Apolo e Cefas (Pedro), contudo, a igreja não pertencia a nenhum deles, e por certo nenhum deles queria esse mérito para si. A igreja pertencia ao Senhor, assim como hoje a igreja não pertence ao pastor. Mas você deve estar se perguntando onde eu quero chegar com tudo isso. Vejamos. 

Os coríntios estavam divididos porque admiravam em demasia os seus líderes. Eles escolhiam seus líderes segundo os padrões do mundo, a chamada “sabedoria humana” ou “sabedoria do mundo”. Os cristãos mundanos achavam que Paulo era animado, além de ser o “fundador” da igreja (Atos dos Apóstolos 18:7-8, 11), que Apolo era eloquente e bastante talentoso (Atos dos Apóstolos 18:24), e Pedro, ao que parece, tinha um grupo que o seguia que duvidava das credenciais de Paulo e preferiram manter o elo com Jerusalém, além do que, ele era um grande líder judeu. (Atos dos Apóstolos 1:15; 2:14; 4:13) 

1) Meu objetivo não é criticar os líderes, muito menos a maneira como se portam. Meus alvos são os liderados, minha primeira colocação é: Com base em quais parâmetros temos feito nossas escolhas quanto a quem seguir? Que a Bíblia venha a ser nossa regra de fé e prática, e, nela apoiados, venhamos a nos decidir, sigamos a Cristo. 

2) Ao longo do texto acabei por abordar dois tipos de cristãos, (a) os primeiros são aqueles que se desviam dos caminhos do Senhor na ausência de seu líder espiritual, naquela ocasião do deserto era Moisés, nos dias atuais pode ser o pastor local, e se voltam para adorar a outros deuses, naquela ocasião foi o bezerro de ouro, no nosso caso pode ser o trabalho que nos consome, ou o tempo dedicado aos estudos, e no fim não sobra nada para Deus. (b) O segundo tipo de cristãos citados são aqueles que ao invés de olharem unicamente para Cristo, que é o autor e consumador de nossa fé, acabam por valorizar demasiadamente o mensageiro, daquele que nos traz a palavra, muitos estão nas igrejas procurando o pastor mais bonito, aquela mais bem arrumado, que tem uma voz bonita e que fala palavras difíceis. Quanto a isso Paulo no fala algo bastante interessante: “Acaso Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vós ou fostes, porventura, batizados em nome de Paulo?” (1 Coríntios 1:13) 

A expressão em nome de (literalmente dentro do nome) tem o seguinte significado: “Dar dinheiro dentro do nome de um homem era pagar algo para seu crédito, para sua posse pessoal. Vender um escravo no nome de um homem era entregar este à posse absoluta e indisputável dele.” Por isso a seguinte pergunta: Por acaso não foi Cristo quem morreu por vós? “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.” (Atos dos Apóstolos 4:12) Mais um vez eu pergunto, a quem você tem seguido? Que tipo de cristão você é?

3) Como já havia falado mais ao começo do texto, vivemos dias “terríveis”, de fato o fim dos tempos, onde vemos brigas por poder dentro das próprias igrejas, homens em busca de mídia, pelo que nós mesmo nos pegamos envolvidos em porfias e discussões acerca de qual igreja é melhor, e por fim, o que mais me incomoda, vemos desentendimentos acerca da “melhor doutrina”. Refiro-me ao fato de cada um dizer: “Eu sou de Armínio, e eu, de Calvino.”

Mas que bobagem. Exorto-vos, não entremos em discussões deste tipo, Cristo é um só e foi Ele quem morreu por nós, Ele não está dividido e a Sua Palavra é uma só. Quero deixar bem claro que minha “crítica” não se refere à doutrina, muito pelo contrário, me refiro às confusões que ocorrem em torno dela.

4) E por fim, espero que minhas palavras tenham sido a mensagem do próprio Deus. Que aqueles que não sabem a quem seguir, sigam a Cristo. Aqueles que ainda estão em dúvida, se decidam. E aqueles que já seguem a Cristo, que nunca se desviem, nem nunca abandonem a sua fé. E no fim disso tudo, mais uma vez eu pergunto, de quem você é?



Deus os abençoe. Paz!