Como navios blindados seguimos em frente, resistindo ao inimigo de nossa alma, lutando até o sangue contra o pecado e vencendo o mundo, pelo temor do Senhor, o Deus Todo-Poderoso.

(Cada autor deste blog é responsável por suas opiniões e criações)

sábado, 9 de agosto de 2014

És antes de todas as coisas



O tema existência de Deus, sob o questionamento de ser fato verdadeiro ou não, gera em todas as camadas da sociedade discussão, principalmente entre pesquisadores que buscam provas concretas da realidade divina. Argumentam tais intelectuais, não haver indícios suficientes justificando que Deus existe.

Na busca pela verdade, a bíblia representa uma fonte de evidências contendo registros históricos, os quais tanto oferecem mostras do passado (acontecimento, condutas e costume), quanto referências, respaldo e guia para nossa vida nos dias atuais. No entanto, nossa intenção é discutir com aqueles que negam o criacionismo e consequentemente da bíblia desacreditam (apologética). Evitemos então o uso dos argumentos expostos na escritura sagrada, para seguir a linha “científica” tão abordada e almejada por aqueles que procuram avidamente por provas.  

As metodologias de pesquisas, sejam sobre aspectos religiosos ou laicos são semelhantes, sendo tênues suas linhas de análise. Aqueles que adotam o evolucionismo como teoria, defendem a ideia de um universo eterno, porém estudos relatam que este nem sempre existiu. A grande explosão (big bang) – teoria mais utilizada para explicar a formação do universo - somente ocorreu quando o espaço começou a emanar energia. De onde surgiu essa energia?! Tais teóricos expõem um ponto de partida para formação do universo, o que não quer dizer que seja o princípio de tudo, afinal essa energia emanada veio de algum lugar. Assim sendo, é insustentável a idéia de não ter havido uma primeira causa.

A coincidência não é pilar de argumentos para justificação de matéria complexa, tão pouco fonte de explicação para pesquisadores. O funcionamento do universo em si e sua própria evolução, evidenciam que combinações pontuais ocorreram apontando para um planejamento prévio que cominasse na atual estrutura do espaço. O planeta em que habitamos também demonstra que acontecimentos de extrema peculiaridade (distância entre a Terra e o Sol, tonalidade do Sol, massa do planeta Júpiter, gravidade, inclinação da Terra entre outros)¹ ocorreram para que fosse possível a vida na terra, bem como para que houvesse uma interação harmônica entres os elementos que a constituem.

Façamos agora uso da analogia, uma ferramenta tão útil para tornar cristalino – ou próximo disso - o que pode ser turvo no vasto mar da busca por conhecimento.

O maestro, na orquestra sinfônica contemporânea, sustenta um patamar de solista. Sua importância em uma orquestra é tamanha que, mesmo dentre músicos de inquestionável talento e habilidade, seria impossível a execução de determinadas obras sem ele. O funcionamento harmônico de tão hábil conjunto artístico demanda um regente conhecedor de cada instrumento e suas peculiaridades, bem como a ordem e intensidade de suas execuções.
 
Objetivando o cumprimento das intenções cristalinas que nossas comparações almejam, devo especificar que nosso exemplo supracitado, será utilizado quanto à estrutura na qual se constitui. Logo, da orquestra sinfônica, peço que agora se atenha ao que for concernente a sua complexa formação e componentes, seu importante regente e o trabalho em conjunto – como conjunto – em busca de harmonia e excelência.

Para a constituição e clareza de nosso paralelo traçaremos a outra reta, esta agora trazendo a formação da Terra, nosso planeta.

Nosso globo é constituído por diversos elementos, todos eles com sua importância e funções, formando uma inteligente estrutura de complicado funcionamento e que se completam em cada uma de suas atividades conjuntas; é perfeito.

Perfeição é plenitude, é completo, não possui falhas, Deus é assim. Ressaltamos toda sua grandeza na criação, no princípio de tudo. O criador é o início, mas é também o meio e o fim, é total e tudo que precisamos. “Portanto sejam perfeitos, como perfeito é o pai celestial de vocês.” (Mateus 5:48)

É perfeito porque Deus fez, Deus planejou. O Regente de todo o universo, sabia exatamente a hora que cada tom de eletromagnetismo deveria tocar, sabia a intensidade de cada acorde de prótons e nêutrons, cada batida de energia, todas as notas em harmonia, dando a nós a partitura perfeita. Louvado seja o nome do SENHOR.
 
Porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis. (Romanos 1. 19-20, Bíblia Sagrada, Almeida Revista e Atualizada).

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¹ Hugh Ross, Ph. D. Reasons To Belive.

Por Henrique Maravalha

P.s.: A princípio me pareceu mais adequado a comparação utilizando o universo como um todo, uma vez que a infinita grandeza e força do Maestro (o Senhor Deus) desta parte da analogia permitiriam tão abrangente sistema, no entanto, nossas intenções ilustrativas se adequavam mais a proporções menores (a terra).

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