Como navios blindados seguimos em frente, resistindo ao inimigo de nossa alma, lutando até o sangue contra o pecado e vencendo o mundo, pelo temor do Senhor, o Deus Todo-Poderoso.

(Cada autor deste blog é responsável por suas opiniões e criações)

sábado, 11 de abril de 2015

Procurando em lugares errados

Você, cristão, independente de idade e tempo de conversão, já se perguntou (ou perguntará um dia) o seguinte: “Como pode esse povo não entender o Evangelho? É tão claro, tão óbvio, qualquer um pode entender!” Uma das conclusões que você pode tirar é que, hoje em dia, o Evangelho está manchado pelos falsos profetas que se multiplicam mais que bactérias; pode, também, acreditar que é culpa da ciência que pode afastar as pessoas do que é espiritual; ou pode chegar à conclusão que, com mais acesso à tecnologia, o homem tende a se desinteressar do que é estático – as Boas Novas – que são as mesmas há séculos e séculos. 


Contudo, meu amigo, esses problemas citados, ainda que reais, são coadjuvantes, não protagonistas. 
Então, qual é o cerne da questão? 
Vamos às Escrituras em Êxodo 32! 


17 Ouvindo Josué a voz do povo que gritava, disse a Moisés: Há alarido de guerra no arraial. 
18 Respondeu-lhe Moisés: Não é alarido dos vencedores nem alarido dos vencidos, mas alarido dos que cantam é o que ouço. 
19 Logo que se aproximou do arraial, viu ele o bezerro e as danças; então, acendendo-se-lhe a ira, arrojou das mãos as tábuas e quebrou-as ao pé do monte; 
20 e, pegando no bezerro que tinham feito, queimou-o, e o reduziu a pó, que espalhou sobre a água, e deu de beber aos filhos de Israel. 
21 Depois, perguntou Moisés a Arão: Que te fez este povo, que trouxeste sobre ele tamanho pecado? 
22 Respondeu-lhe Arão: Não se acenda a ira do meu senhor; tu sabes que o povo é propenso para o mal. 


Havia barulho ali onde o povo estava. Eles haviam saído há pouco do Egito, livrados pelo SENHOR.  
O que se imaginaria? Que o barulho fosse de celebração, óbvio! Mas não, eles já estavam cultuando a um bezerro, igual faziam as nações vizinhas. Eles queriam algo tangível.  
Isso causou furor no SENHOR e, para livrar o povo de Israel de uma destruição iminente, Moisés teve de rogar junto a Deus por misericórdia.  
Quero, com esse exemplo, mostrar que não é de hoje que o homem vai na direção contrária de Deus, num piscar de olhos. 


Caso você não conheça ainda, existe um conceito chamado Depravação Total, o primeiro item dos Cinco Pontos do Calvinismo.  
Através de passagens como: Miqueias 7:2, Romanos 3:23, Salmo 14:2-3 (ou 53:2-3, tanto faz)Efésios 2:1 e muitas outrasa Bíblia deixa CLARO que o homem é totalmente depravado (mau, pecaminoso), em cada uma de suas partes, completamente. 
Isso faz com que a humanidade se perca no próprio abismo, procurando razão para toda e qualquer coisa em lugares errados. 


Muitos homens até procuram por coisas nobres: amor, alegria, justiça, igualdade. Entretanto, procurar por essas coisas sem entender, de antemão, o porquê de o mundo ser odioso, triste, injusto e desigual é essencialmente vão. Parafraseando uma cantora canadense: “é como encontrar mil colheres, quando tudo que você precisa é de uma faca”. 
Então, amigo, é hora de refletir. Temos razão para fazer aquela pergunta: “por que eles não entendem o Evangelho?”. Creio que não. A Bíblia é direta em mostrar porque isso acontece. O homem é pecador e, portanto, oposto a Deus. 


Mas, e aí? O que podemos fazer por essas pessoas? 
Resposta: examinar as Escrituras com diligência. Ela é inexpugnável, inspirada por Deus, útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habitado para toda boa obra (2 Tm 3:16-17). Se eu e você estamos afiados na Palavra, estaremos prontos para, com respeito e prudência, mostrar aos incrédulos que não adianta eles procurarem onde certamente não acharão. 


Não é preciso muito esforço para notar que estamos cercados de pessoas que procura(exaustivamente, às vezes) por explicações, razões para tudo na vida. Este que vos escreve foi um deles. Mas não adianta, não acharão! 
Eu, particularmente, fui encontrado
Jesus é o ÚNICO caminho. Ele é Verdade e Vida! (Jo 14:6). Fora dEle não há sentido, não há propósito algum.  
Se nós estávamos indo na direção diametralmente oposta do Pai, Jesus é o que desvia a nossa rota para o SENHOR. E isso custou caro. Foi pago com a Sua preciosa vida. 
Jesus, obediente até o fim, morreu por nós. E foi morte de cruz (Fp 2:8). 


Para concluir, faço aqui um apelo para que sejamos cristãos: 
  1. Cientes da própria natureza 
  1. Amantes da Palavra 
  1. Prontos a lançar o Evangelho para quem vive com sede da Água da Vida (Jo 4:7-15) 
  1. Gratos por sermos chamados, imerecidamente. 


''Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos'' 
- Efésios 2:4-5 




Glória somente a Ele!

sábado, 4 de abril de 2015

O sentido da vida na Vida.

5 Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo.
A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um."
Cl 4:5-6

Um ótimo conselho, para uma dura tarefa.
Uma grande responsabilidade, para um santo propósito.

O testemunho diário é exercido principalmente no silêncio.
Pregue sim com palavras, mas falar do evangelho de Cristo para pessoas com quem se convive é um fim, quando o meio é a demonstração prática de um ser transformado por esse mesmo evangelho.

Ou seja, a nossa vida deve ser a introdução do apelo ao arrependimento. Devemos ser como "ilustrações vivas" do poder que redime e salva.

É bem lógico. Quando digo aos outros que sou cristão, logo sou cobrado por meus atos e palavras. Quando, em silêncio, ajo e digo o que convém a um cristão, serei reconhecido por tal.

Não aponto aqui o certo ou o errado. É nobre qualquer que seja o proceder que almeja agradar a Deus.
Desejo despertar uma reflexão acerca de quem somos e de como somos vistos pelo mundo.

Afinal, o valor cristão está em sermos "...praticantes da palavra, e não apenas ouvintes." (Tiago 1: 22)

Temos então alguns pontos sobre prática.
Mas qual a motivação? O que difere estas palavras bíblicas dos conceitos éticos e modelos de bons costumes?

A resposta é Cristo. Em seu ser habita a diferença. NEle reside a solides da nossa esperança e a dissipação de todos os receios quanto a essa vida.

Sabemos o que é o amor por causa disto: Cristo deu a sua vida por nós. Por isso nós também devemos dar a nossa vida pelos nossos irmãos. Se alguém é rico e vê o seu irmão passando necessidades, mas fecha o seu coração para essa pessoa, como pode afirmar que, de fato, ama a Deus? Meus filhinhos, o nosso amor não deve ser somente de palavras e de conversa. Deve ser um amor verdadeiro, que se mostra por meio de ações. (‭1 João‬ ‭3‬:‭16-18‬ NTLH)


Não há necessidades de mais palavras.
Todos os homens buscam uma certeza a que se apegar. Necessitam de uma causa pelo que morrer para que encontrem algum sentido pra viver, como dito por M. Luther King.

Jesus é a certeza! Não só pelo que disse, nem apenas pelo que Ele fez, mas pelo que Deus fez para com Ele. Na Sua ressurreição, houve esperança para o homem perdido, e mesmo em nossos pecados e imundícies, a morte teve sua derrota por completa e a promessa da redenção enfim se cumpriu.
Quando o Deus de amor e justiça consumou o sacrifício santo que Ele mesmo providenciou, a vida eterna triunfou.

E acima de tudo meus irmãos, se somos naturalmente destinados à escravidão, sejamos escravos apenas do amor de Cristo e ter, por meio de Seu sacrifício, o gozo da liberdade. Pois somente através dessa liberdade, conheceremos a face daquele que nos chama amorosa e imerecidamente.

Deus seja o motivo de nosso vigor e seu exemplo a diretriz de nossos passos.