Rei Saul, Rei Davi, Rei Salomão. O terceiro rei de Israel, o grandíssimo rei Salomão. Dono de uma história surpreendente, desde a coroação até sua morte, Salomão pode nos ser um exemplo em todos os aspectos, bons e maus, indo desde a sabedoria até a desobediência. Sabemos o quão grande era este homem mesmo na sua juventude quando pediu sabedoria a Deus. E a bíblia nos fala que o Espírito Santo se agradou deste pedido, ou seja, o Senhor se agradou da escolha de Salomão, pois era uma escolha humilde... Imaginem um jovem rei, com mais ou menos entre 19 e 25 anos.
A nossa idade.
Imaginem esse rapaz com toda a riqueza de um país para ministrar que hoje em dia valeria milhões de dólares, servos incontáveis, inimigos para subjugar, filho do maior rei que o planeta viu e verá... Com motivos de sobra para bater no peito e se vangloriar de qualquer coisa que fizesse. Esse mesmo jovem rei, quando questionado por Deus, escolheu ser sábio. E Deus o abençoou com riquezas, paz e vida longa. Salomão era com Deus e Deus era com Salomão. Só foi exigida uma única coisa de Salomão que está lá em 1 Reis 3:14: “E, se andares nos meus caminhos, guardando os meus estatutos, e os meus mandamentos, como andou Davi teu pai, também prolongarei os teus dias.”
E assim foi por bons 30 anos.
Mas aí então chegamos ao texto de hoje. Salomão, apesar de ter sido humilde e sábio na juventude, agora se mostrava um sábio orgulhoso. Salomão no fim da vida deixou Deus de escanteio e passou a considerar todas as coisas que possuía como obras de suas mãos. As toneladas de ouro, prata e marfim lhe subiram à cabeça e o bondoso rei agora era um rei soberbo, egocêntrico e mesquinho...
1 Reis 25 vai estritamente de encontro da Lei do Senhor acerca de como deveria ser o rei de Israel que encontramos em Deuteronômio 17:17: “Tampouco para si multiplicará mulheres, para que o seu coração não se desvie; nem prata nem ouro multiplicará muito para si.” As bênçãos de Deus representadas pela riqueza, foram bênçãos por muito tempo, mais ou menos 30 anos. Porém, no momento em que o coração do rei se movia um pouco mais em direção a elas, ele se movia em direção contrária a Deus. De pouquinho em pouquinho, Salomão foi deixando Deus de lado. As bênçãos se tornando maldição. Quando viu que não tinha acontecido nada demais, resolveu ignorar também Deuteronômio 17:16: “Porém ele não multiplicará para si cavalos, nem fará voltar o povo ao Egito para multiplicar cavalos; pois o SENHOR vos tem dito: Nunca mais voltareis por este caminho.”
Salomão estava afundando no pecado...
Já tinha se esquecido de quão boa é a presença de Deus.
Até que sua perdição chegou.
Versículos 1, 2 e 3 do capítulo 11: “E o rei Salomão amou muitas mulheres estrangeiras, além da filha de Faraó: moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e hetéias, das nações de que o SENHOR tinha falado aos filhos de Israel: Não chegareis a elas, e elas não chegarão a vós; de outra maneira perverterão o vosso coração para seguirdes os seus deuses. A estas se uniu Salomão com amor. E tinha setecentas mulheres, princesas, e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração.”
Nesse momento, Salomão já foi de encontro a quase todos os requisitos de um rei. Ao tomar as mulheres estrangeiras para si, percebe-se o distanciamento profundo de Salomão para com Deus. Além disso, se vê também a sua mania de grandeza. Como se não bastasse uma, o rei tomou 700 esposas e 300 concubinas. 1000 mulheres. Eu disse MIL.
Não deu outra, versículos 4-8 do capítulo 11: “Porque sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito para com o SENHOR seu Deus, como o coração de Davi, seu pai, porque Salomão seguiu a Astarote, deusa dos sidônios, e Milcom, a abominação dos amonitas. Assim fez Salomão o que parecia mal aos olhos do SENHOR; e não perseverou em seguir ao SENHOR, como Davi, seu pai. Então edificou Salomão um alto a Quemós, a abominação dos moabitas, sobre o monte que está diante de Jerusalém, e a Moloque, a abominação dos filhos de Amom. E assim fez para com todas as suas mulheres estrangeiras; as quais queimavam incenso e sacrificavam a seus deuses.”
Daqui para frente, Salomão entra em decadência. Inimigos se levantam para matá-lo e ele entra em uma tristeza profunda. Principalmente depois dos versículos 9 e 10: “Pelo que o SENHOR se indignou contra Salomão; porquanto desviara o seu coração do SENHOR Deus de Israel, o qual duas vezes lhe aparecera. E acerca deste assunto lhe tinha dado ordem que não seguisse a outros deuses; porém não guardou o que o SENHOR lhe ordenara.”
“Se indignou” aqui designa uma palavra no hebraico que é usada como “esforço para irar-se”. A ideia aqui é que o Senhor Deus se esforçou, protelou até o ultimo minuto até retirar seu Espírito e suas bênçãos do rei Salomão pois ele o amava!
Mas não teve jeito.
“E acerca deste assunto lhe tinha dado ordem” O Senhor o alertou diversas vezes sobre o pecado e castigo iminente, mas Salomão se recusou a ouvir. Salomão morreu pouco tempo depois, seu filho (tão desviado quanto) foi deposto e não há indícios concretos de sua volta para Deus. Mas eu creio!
Por vezes somos como Salomão. Imitamos suas atitudes. No começo da nossa vida espiritual somos belos servos do Senhor, humildes de coração quebrantado e o nosso desejo é louvar e adorar ao Senhor. Mas frequentemente, não percebemos (ou sim) o perverso pecado entrando nas nossas vidas. O confundimos com bênçãos, e às vezes de fato são, mas que acaba se tornando maldição, nos levando a pecar contra a Palavra de Deus.
Diante desta história, podemos tirar no mínimo três aplicações. No mínimo.
A primeira é: Devemos ser humildes. Não importa se és rico de espírito ou dinheiro. Divida-o. Ou se decidir guardar, que não seja para glorificar-se. Salomão guardou prata, carros e cavaleiros. E foi assim que começou sua queda. 1 Tm 6:10: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” Com certeza, Salomão foi um desses que se desviaram da fé por causa da cobiça. Ganância e soberba. Não há mal que não venha desses sentimentos.
A segunda é: Cuidado com as bênçãos. Até mesmo o homem mais sábio do mundo se deixou seduzir pelas belezas e “alegrias” mundanas, se desviando até do Senhor. Por vezes, ganhamos algo novo, como um carro, namorada, emprego... Qualquer coisa que tenha sido dada pela graça do Senhor, Ele te deu para que você o glorifique no seu uso diário. Para que você o alegre agradecendo-o. Mas aí pensamos: “ah, vou sair com os amigos no carro hoje e quando voltar leio a bíblia”. Ou: “vou fazer hora extra hoje”. Ou ainda trabalha-se tanto que se estressa e não reflete mais o amor de Deus no trabalho... Enfim, transformar as bênçãos em maldições é comum hoje em dia.
E a terceira e mais importante: Obedeça a Palavra de Deus. 1 Reis 3:3: “E Salomão amava ao SENHOR”.
João 14:21: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.” Vimos que Salomão realmente amava a Deus e Sua Palavra. Ele tinha prazer em guardá-la e a Deus também era prazeroso guardar Salomão. Mas com o passar do tempo, o rei deixou de ler a palavra e esqueceu os seus mandamentos. Pois não há sabedoria humana que subsista sem o Espírito do Senhor. Salomão se perdeu e, ao que tudo indica, teve um fim trágico. A Palavra de Deus é perfeita e agradável e quem nela anda jamais estará desamparado. Salmo 119 que o diga.
Apesar de o Senhor se esforçar em irar-se contra nós, seus filhos, ele se ira, pois é justo. Não nos enganemos, pois o juízo do Senhor vem.
Que não esperemos perder tudo para percebermos que a Palavra é o caminho e que Jesus é a Palavra. Como foi dito em João 14:21: “e eu o amarei”.
Que possamos ter paz com Deus seguindo os Seus Mandamentos. Daqui pra sempre.
A nossa idade.
Imaginem esse rapaz com toda a riqueza de um país para ministrar que hoje em dia valeria milhões de dólares, servos incontáveis, inimigos para subjugar, filho do maior rei que o planeta viu e verá... Com motivos de sobra para bater no peito e se vangloriar de qualquer coisa que fizesse. Esse mesmo jovem rei, quando questionado por Deus, escolheu ser sábio. E Deus o abençoou com riquezas, paz e vida longa. Salomão era com Deus e Deus era com Salomão. Só foi exigida uma única coisa de Salomão que está lá em 1 Reis 3:14: “E, se andares nos meus caminhos, guardando os meus estatutos, e os meus mandamentos, como andou Davi teu pai, também prolongarei os teus dias.”
E assim foi por bons 30 anos.
Mas aí então chegamos ao texto de hoje. Salomão, apesar de ter sido humilde e sábio na juventude, agora se mostrava um sábio orgulhoso. Salomão no fim da vida deixou Deus de escanteio e passou a considerar todas as coisas que possuía como obras de suas mãos. As toneladas de ouro, prata e marfim lhe subiram à cabeça e o bondoso rei agora era um rei soberbo, egocêntrico e mesquinho...
Jovem Rei |
1 Reis 25 vai estritamente de encontro da Lei do Senhor acerca de como deveria ser o rei de Israel que encontramos em Deuteronômio 17:17: “Tampouco para si multiplicará mulheres, para que o seu coração não se desvie; nem prata nem ouro multiplicará muito para si.” As bênçãos de Deus representadas pela riqueza, foram bênçãos por muito tempo, mais ou menos 30 anos. Porém, no momento em que o coração do rei se movia um pouco mais em direção a elas, ele se movia em direção contrária a Deus. De pouquinho em pouquinho, Salomão foi deixando Deus de lado. As bênçãos se tornando maldição. Quando viu que não tinha acontecido nada demais, resolveu ignorar também Deuteronômio 17:16: “Porém ele não multiplicará para si cavalos, nem fará voltar o povo ao Egito para multiplicar cavalos; pois o SENHOR vos tem dito: Nunca mais voltareis por este caminho.”
Salomão estava afundando no pecado...
Já tinha se esquecido de quão boa é a presença de Deus.
Até que sua perdição chegou.
Versículos 1, 2 e 3 do capítulo 11: “E o rei Salomão amou muitas mulheres estrangeiras, além da filha de Faraó: moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e hetéias, das nações de que o SENHOR tinha falado aos filhos de Israel: Não chegareis a elas, e elas não chegarão a vós; de outra maneira perverterão o vosso coração para seguirdes os seus deuses. A estas se uniu Salomão com amor. E tinha setecentas mulheres, princesas, e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração.”
Nesse momento, Salomão já foi de encontro a quase todos os requisitos de um rei. Ao tomar as mulheres estrangeiras para si, percebe-se o distanciamento profundo de Salomão para com Deus. Além disso, se vê também a sua mania de grandeza. Como se não bastasse uma, o rei tomou 700 esposas e 300 concubinas. 1000 mulheres. Eu disse MIL.
Não deu outra, versículos 4-8 do capítulo 11: “Porque sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito para com o SENHOR seu Deus, como o coração de Davi, seu pai, porque Salomão seguiu a Astarote, deusa dos sidônios, e Milcom, a abominação dos amonitas. Assim fez Salomão o que parecia mal aos olhos do SENHOR; e não perseverou em seguir ao SENHOR, como Davi, seu pai. Então edificou Salomão um alto a Quemós, a abominação dos moabitas, sobre o monte que está diante de Jerusalém, e a Moloque, a abominação dos filhos de Amom. E assim fez para com todas as suas mulheres estrangeiras; as quais queimavam incenso e sacrificavam a seus deuses.”
Era mulher demais |
“Se indignou” aqui designa uma palavra no hebraico que é usada como “esforço para irar-se”. A ideia aqui é que o Senhor Deus se esforçou, protelou até o ultimo minuto até retirar seu Espírito e suas bênçãos do rei Salomão pois ele o amava!
Mas não teve jeito.
“E acerca deste assunto lhe tinha dado ordem” O Senhor o alertou diversas vezes sobre o pecado e castigo iminente, mas Salomão se recusou a ouvir. Salomão morreu pouco tempo depois, seu filho (tão desviado quanto) foi deposto e não há indícios concretos de sua volta para Deus. Mas eu creio!
Por vezes somos como Salomão. Imitamos suas atitudes. No começo da nossa vida espiritual somos belos servos do Senhor, humildes de coração quebrantado e o nosso desejo é louvar e adorar ao Senhor. Mas frequentemente, não percebemos (ou sim) o perverso pecado entrando nas nossas vidas. O confundimos com bênçãos, e às vezes de fato são, mas que acaba se tornando maldição, nos levando a pecar contra a Palavra de Deus.
Diante desta história, podemos tirar no mínimo três aplicações. No mínimo.
A primeira é: Devemos ser humildes. Não importa se és rico de espírito ou dinheiro. Divida-o. Ou se decidir guardar, que não seja para glorificar-se. Salomão guardou prata, carros e cavaleiros. E foi assim que começou sua queda. 1 Tm 6:10: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” Com certeza, Salomão foi um desses que se desviaram da fé por causa da cobiça. Ganância e soberba. Não há mal que não venha desses sentimentos.
A segunda é: Cuidado com as bênçãos. Até mesmo o homem mais sábio do mundo se deixou seduzir pelas belezas e “alegrias” mundanas, se desviando até do Senhor. Por vezes, ganhamos algo novo, como um carro, namorada, emprego... Qualquer coisa que tenha sido dada pela graça do Senhor, Ele te deu para que você o glorifique no seu uso diário. Para que você o alegre agradecendo-o. Mas aí pensamos: “ah, vou sair com os amigos no carro hoje e quando voltar leio a bíblia”. Ou: “vou fazer hora extra hoje”. Ou ainda trabalha-se tanto que se estressa e não reflete mais o amor de Deus no trabalho... Enfim, transformar as bênçãos em maldições é comum hoje em dia.
E a terceira e mais importante: Obedeça a Palavra de Deus. 1 Reis 3:3: “E Salomão amava ao SENHOR”.
João 14:21: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.” Vimos que Salomão realmente amava a Deus e Sua Palavra. Ele tinha prazer em guardá-la e a Deus também era prazeroso guardar Salomão. Mas com o passar do tempo, o rei deixou de ler a palavra e esqueceu os seus mandamentos. Pois não há sabedoria humana que subsista sem o Espírito do Senhor. Salomão se perdeu e, ao que tudo indica, teve um fim trágico. A Palavra de Deus é perfeita e agradável e quem nela anda jamais estará desamparado. Salmo 119 que o diga.
Apesar de o Senhor se esforçar em irar-se contra nós, seus filhos, ele se ira, pois é justo. Não nos enganemos, pois o juízo do Senhor vem.
Que não esperemos perder tudo para percebermos que a Palavra é o caminho e que Jesus é a Palavra. Como foi dito em João 14:21: “e eu o amarei”.
Que possamos ter paz com Deus seguindo os Seus Mandamentos. Daqui pra sempre.
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